quarta-feira, 30 de março de 2011
Sobre amizades..
terça-feira, 29 de março de 2011
Dividindo pensamentos
quarta-feira, 23 de março de 2011
Pela fé
"Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo e o que há de vir virá e não tardará. Mas o justo viverá pela fé."
Hebreus 10: 36-38a
Fé nas coisas, nas pessoas, na vida.
Fé nas possibilidades, nos milagres.
Quem duvida se limita.
Quem acredita milita.
Fé salva, cura, suporta.
Fé transforma, liberta, abre a porta.
É o firme fundamento.
É o que te dá o livramento.
Gosto muito dessa passagem, que fica ali pertinho da "galeria" dos Herois da Fé. Volta e meia releio esses versículos, parece que dá um up, uma injeção de ânimo, tipo o Pai dizendo: “calma filha, aguenta só um pouco mais aí que eu to chegando, vai na fé que tudo vai dar certo”.
É normal fraquejarmos diante de uma dificuldade, tremermos na base ao ter que resolver um problemão inesperado ou se sentir a pior das criaturas ao perceber que escorregou feio. Isso acontece todos os dias em que não acordamos nos sentindo supermeninas em Cristo. Isso acontece porque somos humanas. E falhas. Mas o que nos mantém em pé, o que nos faz enxergar além dos problemas, das preocupações do dia-a-dia, que nos leva à certeza de que nenhuma tempestade dura para sempre é a fé.
Que Deus nos acrescente a cada dia mais fé, pois sabemos que os dias em que vivemos são difíceis e só com muita certeza no que nos espera e na missão que temos seremos capazes de suportar as pressões desse mundo mau.
Vamos juntas, meninas. Pela fé.
Deixo o link da linda música do André Valadão:
http://www.youtube.com/watch?v=SQutO7rQGtw
Beijo grande,
Sâmela Lauz =]
terça-feira, 22 de março de 2011
Carregando os pedaços
Escrito por Patrícia Geiger em Fev/11.
Eu era apenas uma garota, andando por ai.
Carregando apenas pedaços em minhas mãos.
Pedaços do meu coração.
E onde devia estar o coração, apenas um buraco. Um lugar preenchido com medo, insegurança e solidão. Sentimentos que, aos poucos, me devoravam.
Em minhas mãos, pedaços daquilo que um dia já foi um abrigo para alguns, mas que agora, nada mais era do que ruínas.
Com esses pedaços, corri deseperadamente para alguns. Muitos me ignoraram. E poucos acharam que tinham a solução.
Com fitas adesivas, tentaram juntar esses pedaços. Mas a fita não durava por muito tempo. Perdia a cola e descolava os pedaços.
Então, tentaram usar colas, de todos os tipos.. o que também não deu muito certo, porque, afinal, não existe cola para coração partido para vender.. se cola para madeira resolvesse… mas não. Coração não é madeira. Coração é sentimentos, emoções.. é carne. Carne que respira. Carne que sangra quando é ferida.
Corri para alguns com bolhas de sonhos. Com suas agulhas tentaram costurar meu coração, mas as mesmas furaram as bolhas e a linha era de tão má qualidade que descosturou, tornando pior o que já estava feio.
Sem esperança.
Sem sonhos.
Apenas mais medos, mais insegurança, mais dores. Desesperada e sem saber o que fazer, chorei.
De dor, de raiva, de medo, de tudo. Afinal, onde estava a solução?
Até que Você chegou!
Você me achou. Enxugou minhas lágrimas. E não tentou colar meu coração ou costurá-lo. Mesmo Você sendo capaz disso. Mas Você fez algo muito melhor. Pegou os pedaços para si e me entregou um coração novo. Com novos sonhos, novas esperanças…
Quando olhei para as Suas mãos, vi que haviam cicatrizes. Como se estas, tivessem sido perfuradas…
Compreendi que haviam sido perfuradas por mim…
E o coração que Você me entregava, era um coração igual ao Seu. Porque Você morreu a minha morte, para que eu, vivesse a Sua vida..
Escrevi esse conto como uma forma de declaração do meu amor para com Jesus, Aquele que me deu um coração novo. Ele não mediu esforços para tal. Sei que você, de alguma forma se identificou. Ou agora nesse momento, ou algum ponto da sua vida já passou por algo assim. Mas, por mais que você se esforce, no fundo você sabe que só tem um jeito de ter um coração novo, restaurado…
quarta-feira, 16 de março de 2011
Sobre amores e chamas
Essa reflexão é do Rob Bell, pastor da Mars Hill Church, que tem um projeto muito legal de evangelismo por meio de vídeos. O texto é grande, mas vale a pena parar um pouquinho e pensar no conceito das três chamas que ele propõe. Eu curti muito e decidi compartilhar aqui, no desejo de que cada uma possa identificar que tipo de chama anda alimentando, desejando, enfim.. Espero que gostem!
Bem no meio da Bíblia, há uma coleção de poemas de amor hebraicos muito explícitos e eróticos que jovens rapazes judeus não têm permissão de ler até terem mais idade.
O Cântico dos Cânticos nos dá uma série de imagens do relacionamento entre homem e mulher. A alegria, o conflito, a perplexidade. É como se o amor que esse casal explora tivesse uma vida própria. A mulher diz várias vezes: “Não acordeis nem desperteis o amor até que ele o queira.” E é como se ela dissesse: “Seja o que for, é tão bom, é tão lindo, não podemos fazer nada para estragá-lo”.
Nós usamos e abusamos dessa velha palavra “amor”, não é? Nós dizemos que amamos uma pessoa, e logo depois falamos de como amamos um carro novo ou um certo par de calças. Afinal, eu amo a minha esposa. E eu também amo pastéis?
Nós temos que nos lembrar que o Cântico dos Cânticos foi escrito originalmente em hebraico, que tem pelo menos três palavras que correspondem ao nosso “amor”. A primeira é a palavra “raya”. Raya se traduz literalmente como amigo ou companheiro, alguém que lhe faz companhia. Pode até ser traduzido como alma gêmea. As pessoas falam disso o tempo todo, dizem coisas como: “Ela é minha melhor amiga” ou “posso contar tudo para ele”. Estas são expressões de raya. Então vemos que no núcleo da relação entre esses amantes há uma amizade.
Outra palavra hebraica usada para amor é Ahava, que é um afeto profundo, o desejo de estar tanto com alguém que dói no seu coração. Ahava é quando sua mente e seu coração se voltam para o seu amante com tal paixão e intensidade que você não pensa em mais nada. Minha esposa e eu fomos amigos por quatro anos, quatro anos de raya, antes que algo mais acontecesse. Eu morava em Los Angeles, e ela veio me visitar num fim de semana. Nós saímos pela primeira vez. Havia uma sensação de expectativa no ar, devido à nossa curiosidade: “será que há ahava para complementar nosso raya?”
Os amantes afirmam no Cântico dos Cânticos que ahava é forte como a morte, que muitas águas não podem apagar o ahava. Esse é o amor da determinação, muito mais profundo que sentimentos românticos fugazes. Ahava é tomar a decisão de unir a sua vida à do outro. Ahava é o que faz tudo perdurar. Talvez isso ajude: vamos pensar nesses amores, nessas dimensões do relacionamento, como chamas.
Primeiro tivemos a chama do “raya”, que é como a amizade, o aspecto da alma gêmea na relação. Depois vem a chama do “ahava”, que é a chama do compromisso e da decisão de unir suas vidas. Mas há uma terceira palavra hebraica para amor no Cântico dos Cânticos: a palavra Dod.
Essa palavra é usada em várias partes das Escrituras. Em Provérbios está escrito: “vem, saciemo-nos de amores até pela manhã”. A mulher diz no Cântico dos Cânticos: “beije-me ele com os beijos da sua boca porque melhor é o seu amor do que o vinho”. Dod é o elemento físico e sexual de um relacionamento. Daí onde tiramos a palavra grega “Eros” que é traduzida literalmente como erótica.
Então temos a nossa chama de “raya”, temos a nossa chama de “ahava” e temos a nossa chama de “dod”. E no encontro desse homem e dessa mulher, todas essas chamas são combinadas. Jesus fala dessa idéia de seres se encontrando. Ele usa o termo “uma só carne” para descrever essa conexão entre um homem e uma mulher. Mas essa carne é muito mais que um ato físico: é a emoção, são os corações, são as mentes e experiências. É a mistura das almas. Então essa reunião física torna-se uma imagem de uma profunda realidade espiritual. Jesus nos ensina que o sexo é um ato espiritual, e que algo tão lindo, algo tão poderoso, destina-se a perdurar para sempre.
Sabe, uma chama queimando solitária nunca será tão quente quanto todas as chamas juntas. Afinal, fomos criados para queimar todas as chamas juntas. E pense em todas as formas em que estragamos isso.
Por exemplo, pense em um caso amoroso. Um caso são duas pessoas compartilhando da chama do “dod”, mas sem as outras chamas, sem o “raya” nem o “ahava”. Não há amizade. Não há compromisso. Não há lealdade nem sacrifício. Há o “dod” mas não há “raya” nem “ahava”. São duas pessoas tentando só com a chama de “dod” conseguir todo o calor das três chamas juntas.
Não se surpreende que a pessoa sinta-se vazia e insatisfeita. Fomos criados para muito mais. Então a pessoa retorna para essa única chama repetidamente, sem nunca ficar satisfeita.
Não pode. E que tal um casal que está casado há anos, e ainda estão juntos, ainda há compromisso, ainda há um certo “ahava”, mas, honestamente, não há nada mais? Não há amizade. Não há sexo. E eles negligenciam as chamas que finalmente tremeluzem e enfraquecem, até apagar. Ao separar as chamas, nunca se alcança a satisfação. Isso é como viver for a do plano que Deus criou para sua vida.
Talvez a nossa cultura não tenha idéia do que é a verdadeira sexualidade. Talvez o mundo ao nosso redor, no que se trata de sexo, esteja completamente por fora. Afinal, a verdadeira sexualidade é vasta e misteriosa. Envolve você como um todo. Você tem um corpo, também tem alma e espírito. Amor é o encontro das almas dando tudo de si para o outro.
E agora? Que você honre a maneira como Deus te criou, que você tenha um respeito profundo pelo fato de ser um ente profundamente espiritual e misterioso, e que o amor é no fundo algo extremamente espiritual. Que você descubra que as três chamas foram feitas para queimar juntas. E que você descubra que as três chamas devem queimar juntas!
Dá pra conferir alguns vídeos do projeto nooma aqui.
Sâmela Lauz =]
terça-feira, 15 de março de 2011
Mais um ano..
sexta-feira, 11 de março de 2011
Amigos além dos limites!
"Se somente eu lutar por um mundo melhor, um dia eu me cansarei e,
certamente, desanimarei diante das dificuldades.
Eu sou um ser humano e tenho também meus limites, por mais que Deus em mim habite.
Mas, se eu tiver o teu ombro amigo e você caminhar comigo, com a fé que abre portas e a tua palavra de encorajamento nem por um momento ficarei desanimado.
Eu irei, sim, além do meu limite e chegarei ao castelo de sonhos que em algum lugar sei que existe...
Eu preciso muito de você e, certamente, você precisa também de mim.
Vamos unir nossas forças para nos tornarmos fortes.
Com o amor sendo um suporte, venceremos muitas barreiras..
Não importa o teu passado, limitações que tenhas e nem sua crença também.
Falhas, quem é que não tem?
Eu somente espero que você seja sincero, respeite minhas emoções, ajude nos meus erros, mas aponte também as soluções...
Vamos construir um mundo onde haja mais justiça, fraternidade, paz entre as pessoas e muita solidariedade. Isso não é uma fantasia e nem falo com precipitação.
Se cada um fizer um pouco, em breve seremos uma nação mais humana... "
Por fim, deixo meu carinho e minha admiração ao casal Miriã e Pankas, obrigada seus lindos!
Amo vocês meninas, tenham um ótimo restinho de sexta feira e um bom final de semana!
Com carinho,
Paola Fernandes - Japa
sexta-feira, 4 de março de 2011
Inteligência sem amor te faz perverso;
Justiça sem amor te faz implacável;
Diploma sem amor te faz hipócrita;
Êxito sem amor te faz arrogante;
Riqueza sem amor te faz avarento;
Docilidade sem amor te faz servil;
Pobreza sem amor te faz orgulhoso
Beleza sem amor te faz ridículo;
Autoridade sem amor te faz tirano;
Trabalho sem amor te faz escravo;
Simplicidade sem amor te deprecia;
Lei sem amor te escraviza
Política sem amor te deixa egoísta;
Vida sem amor não tem sentido.
(Autor desconhecido)
Feriadão inteirinho com vocês gurias!
Nossa amizade é bênção de Deus, obrigada meninas..
AMO vocês
mi
quarta-feira, 2 de março de 2011
O abraço do Pai
O que levaria um filho a julgar que longe do pai e da família poderia viver melhor? Tomar decisões sem a interferência de ninguém, viver sensações intensas, buscar novas experiências. Enfim, ser livre. A parábola do filho pródigo retrata a história de um pai e um filho e ilustra o relacionamento entre Deus e o homem.
Viver apenas em busca de satisfação e traçar objetivos sem pensar no dia de amanhã, como demonstraram as atitudes do jovem rapaz, são escolhas insensatas. Ele desejou fugir dos planos que o pai tinha para a sua vida, resolveu que viveria melhor por si só. Além disso, em tempos de aflição, por puro orgulho, preferiu pedir ajuda a estranhos, ignorando o amor incondicional a ele devotado. Viveu dissolutamente e acabou perdendo o senso e a própria dignidade ao se juntar aos porcos, mas só assim enxergou que apenas o pai poderia lhe acolher e ajudar.
Deus nos ama tanto, que mesmo percebendo o erro que estamos prestes a cometer nos deixa seguir, ensinando que a maior disciplina é a liberdade. Ele jamais se esquece de um filho que está longe, que preferiu se afastar de Sua presença, pelo contrário, a espera pelo retorno só faz seu amor e compaixão aumentarem. E quando o filho decide voltar, Ele reconhece de longe o seu caminhar e corre para o abraçar e ali mesmo começa a restaurar: novas vestes, festa e alegria. O filho que o Senhor tanto esperou decidiu voltar!
Uma breve reflexão sobre o texto de Lucas 15:11-32, que foi tema de uma peça bem humorada de teatro no último domingo, na IBFC. A intenção foi, de uma maneira leve e divertida, fazer com que a igreja pense não só nas atitudes erradas do jovem, mas na humildade que teve ao voltar para casa. Por outro lado, temos o irmão mais velho, o que fica. Qual a reação dele ao ver o irmão retornar, depois de gastar toda a sua parte da herança? Ao invés de recebê-lo com amor, o repudia, condena.
Quem somos nós para virar as costas para um amor incondicional como nos é oferecido gratuitamente? Como podemos simplesmente nos negar a assumir os erros e admitir as falhas, postergando um abraço de reconciliação com o Pai? E por que nos achamos no direito de julgar os irmãos, nos achando espiritualmente mais elevados?
Reflitamos e oremos por mais SABEDORIA.
Beijos
Sâmela Lauz =]
ALGUÉM COMO DANIEL
Se não fosse tão sincero o anseio.
Mas a quem buscar, com este coração sensível,
Este corpo frágil, e esta alma que sonha,
Se não a ti que me conheces,
Pois que me fizeste?
Quero amar alguém, Senhor, mas alguém.
Que me ajude a chegar cada vez mais perto de Ti.
Reconheci que a felicidade é relativa,
E proporcional à proximidade Tua.
De que me aproveita ser admirada, querida
por alguém que não Te conhece,
que não Te reconhece como Senhor,
e amigo verdadeiro?
Quero ser para aquele que Te peço,
Uma das demais coisas que lhe acrescentas,
Porque antes Te buscou primeiro.
Quero um amor tão forte e duradouro
Como uma prova de que de Ti desceu.
Capaz de compensar minha fragilidade,
Que, tendo como meta a eternidade,
Já na terra seja um pedaço de céu.
Não Te peço um David, de Miguel Ângelo,
Nem um César com poder na mão:
Peço-Te um homem verdadeiro,
“que eu possa chamar de companheiro”,
que antes de esposo seja meu irmão.
Quero alguém que eu admire tanto
E que saiba tanto se fazer amar,
Que eu não me importe de diminuir
Para fazer grande o comum porvir
Do qual eu me orgulhe de participar.
Quero-o de joelhos diante de Ti,
Mas de pé diante do mundo cruel.
Que nada tema, senão Te ofender,
Que nada busque senão Teu querer:
No mundo de hoje, um outro Daniel!
Do livro “Menina sem nome”.