quarta-feira, 2 de março de 2011

O abraço do Pai

O que levaria um filho a julgar que longe do pai e da família poderia viver melhor? Tomar decisões sem a interferência de ninguém, viver sensações intensas, buscar novas experiências. Enfim, ser livre. A parábola do filho pródigo retrata a história de um pai e um filho e ilustra o relacionamento entre Deus e o homem.

Viver apenas em busca de satisfação e traçar objetivos sem pensar no dia de amanhã, como demonstraram as atitudes do jovem rapaz, são escolhas insensatas. Ele desejou fugir dos planos que o pai tinha para a sua vida, resolveu que viveria melhor por si só. Além disso, em tempos de aflição, por puro orgulho, preferiu pedir ajuda a estranhos, ignorando o amor incondicional a ele devotado. Viveu dissolutamente e acabou perdendo o senso e a própria dignidade ao se juntar aos porcos, mas só assim enxergou que apenas o pai poderia lhe acolher e ajudar.

Deus nos ama tanto, que mesmo percebendo o erro que estamos prestes a cometer nos deixa seguir, ensinando que a maior disciplina é a liberdade. Ele jamais se esquece de um filho que está longe, que preferiu se afastar de Sua presença, pelo contrário, a espera pelo retorno só faz seu amor e compaixão aumentarem. E quando o filho decide voltar, Ele reconhece de longe o seu caminhar e corre para o abraçar e ali mesmo começa a restaurar: novas vestes, festa e alegria. O filho que o Senhor tanto esperou decidiu voltar!

Uma breve reflexão sobre o texto de Lucas 15:11-32, que foi tema de uma peça bem humorada de teatro no último domingo, na IBFC. A intenção foi, de uma maneira leve e divertida, fazer com que a igreja pense não só nas atitudes erradas do jovem, mas na humildade que teve ao voltar para casa. Por outro lado, temos o irmão mais velho, o que fica. Qual a reação dele ao ver o irmão retornar, depois de gastar toda a sua parte da herança? Ao invés de recebê-lo com amor, o repudia, condena.

Quem somos nós para virar as costas para um amor incondicional como nos é oferecido gratuitamente? Como podemos simplesmente nos negar a assumir os erros e admitir as falhas, postergando um abraço de reconciliação com o Pai? E por que nos achamos no direito de julgar os irmãos, nos achando espiritualmente mais elevados?

Reflitamos e oremos por mais SABEDORIA.

Beijos

Sâmela Lauz =]

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